Se você sonha em ter um imóvel próprio, mas está na dúvida sobre qual operação imobiliária escolher, confira alguns fatores importantes antes de fechar o negócio.
O sonho de ter um imóvel próprio exige um bom planejamento financeiro e uma ótima pesquisa sobre as condições de cada instituição bancária, bem como as possíveis sanções caso o pagamento da dívida seja interrompido ou suspenso.
Pesquisar detalhadamente te permite acessar as diferentes condições de cada banco e ter mais tempo para decidir. Entrar em um negócio com urgência aumenta os riscos de assumir um compromisso que você não será capaz de cumprir.
Por isso, se você deseja obter as melhores condições para a compra de imóvel, mas ainda não sabe bem por onde começar, veja as vantagens e desafios de financiamentos e de consórcios imobiliários.
Consórcio
Esse tipo de operação imobiliária ocorre quando um grupo de pessoas une forças a partir de um interesse comum, como adquirir um imóvel, por exemplo. No consórcio, você tem acesso ao crédito para comprar um bem somente após a contemplação.
Essa modalidade também oferece uma flexibilidade maior, pois o adquirente pode usar a carta para comprar um bem de sua escolha que esteja dentro da modalidade contratada. Assim, no momento da adesão a um consórcio, você apenas define a categoria e, posteriormente, define qual bem será. No caso de um bem imobiliário, pode ser um terreno, uma casa, um apartamento, uma reforma ou construção.
A cada mês, todos os integrantes contribuem com um certo valor, que é definido de acordo com o valor do crédito cedido. A cada mês até o fim do consórcio, um participante é contemplado e obtém o valor necessário para adquirir o seu imóvel.
Na hora da análise e da liberação do crédito, a administradora pode querer pedir outras garantias, como comprovante de renda e avalista, para garantir a saúde financeira do grupo.
Financiamento
Já no financiamento, você precisa ter a aprovação de uma instituição bancária para ter acesso ao crédito. Assim que isso ocorre, a aquisição do bem ocorre de forma imediata, sendo o próprio banco que define o limite de crédito que você tem disponível.
Diferentemente do consórcio, você deve definir com detalhes qual será o bem que será comprado e quais são as suas condições de pagamento das parcelas. É necessário apresentar uma série de documentos (que vão desde comprovante de renda emitido em um prazo máximo de dois anos até certidão de nascimento ou casamento e certidão conjunta de débitos de tributos federais).
Cuidados
No financiamento, é fundamental estar atento não apenas à taxa de juros cobrada pelo banco, mas também a todas as taxas e encargos que devem ser explicitados no contrato.
Alguns exemplos disso são a taxa de vistoria do imóvel, Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), taxa de registro, seguros (do bem e pessoal), entre outros. No consórcio, é primordial saber se a administradora possui certificação do Banco Central brasileiro que a autorize a exercer essa atividade.
Nos dois casos, é essencial verificar a reputação da empresa envolvida (seja ela banco ou administradora). Uma boa dica para isso é conferir o ranking de reclamações do Banco Central, analisar as reclamações mais frequentes de clientes da instituição, além de consultar sites de defesa do consumidor.
Por fim, é recomendado buscar notícias sobre elas em diferentes jornais, a fim de constatar se houve ocorrências de fraudes em operações imobiliárias anteriores e, se sim, o que foi feito. Como qualquer operação envolvendo crédito e bastante dinheiro, dedique um tempo para levantar essas informações que vão ser decisivas para te ajudar a escolher qual modalidade é mais adequada para você.
valores altos, cheque a reputação da empresa. Confira o ranking de reclamações do Banco Central e os sites de defesa do consumidor.
Não deixe também de verificar todas as condições do acordo. É importante conhecer os detalhes que fazem parte do contrato de adesão, para saber obre seus direitos e deveres como consorciado.