Investir em imóveis ainda é o principal desejo dos brasileiros, mas saber escolher em quais investir é a chave para o sucesso
Para quem está em busca de diversificar seus investimentos além de ações e renda fixa, o Fundo Imobiliário tem se tornado uma grande atração, principalmente se você está atrás de boas opções que podem gerar rendimentos passivos a longo prazo.
Investir em fundos imobiliários bons pode parecer uma tarefa desafiadora e complexa. Porém pode ser mais simples do que você pensa.
Para selecionar bons FIIs, você precisa analisar e estudar alguns pontos, como: tipo de fundo, portfólio, qualidade, gestora, indicadores, dividendos, entre outros.
É bem importante que todos os cenários sejam vistos e que cada detalhe seja estudado para que o seu investimento possa atingir seus objetivos, diminuindo os riscos do investimento.
Qualidade dos imóveis no portfólio
Um dos primeiros pontos a se observar é a qualidade dos imóveis e/ou dos papéis que compõem o portfólio do FII. Procure entender quais tipos de imóveis estão envolvidos, como escritórios, shoppings ou galpões logísticos, e se esses ativos estão localizados em regiões estratégicas e com potencial de valorização.
Imóveis bem localizados tendem a ser mais resistentes a oscilações econômicas e possuem maior liquidez.
Papéis tendem a ter comportamentos de crescimento ou queda de acordo com a economia ou política.
A gestão de fundos precisa de atenção
A gestão do fundo também é um fator de peso. Um bom gestor faz toda a diferença no desempenho de um FII.
Ele é responsável por tomar decisões estratégicas, como aquisição e venda de imóveis, e garantir que o fundo esteja sempre em sintonia com as melhores oportunidades de mercado.
Pesquise o histórico e a reputação da empresa que faz a gestão e verifique se ela tem bom desempenho em outros FIIs.
Outro ponto crucial é a taxa de vacância, ou seja, o percentual de imóveis desocupados no portfólio.
Taxas de vacância elevadas podem indicar dificuldades em locar os imóveis e, consequentemente, afetar os rendimentos do fundo. FIIs com taxa de vacância controlada, ou com planos bem estruturados para reduzir esse índice, tendem a oferecer mais segurança ao investidor.
Veja o histórico de rendimentos
Avaliar o histórico de rendimento de um FII ajuda a entender um pouco melhor como ele se comportou em diferentes cenários financeiros que vivemos.
Porém, é importante lembrar que rendimentos passados não garantem resultados futuros e que, neste mercado, muitas coisas são variáveis. Contudo, mesmo que não seja garantia de futuro, podemos usá-lo para ter bons prognósticos.
FIIs com um histórico consistente de distribuição de dividendos acabam chamando mais a atenção, desde que estejam alinhados com suas metas de investimento.
Tenha transparência na comunicação
FIIs que prezam pela transparência na comunicação fornecem aos investidores relatórios claros e detalhados sobre a gestão do fundo e o desempenho dos ativos.
Certifique-se de que o FII escolhido divulgue essas informações de maneira acessível e compreensível. Uma comunicação eficiente permite que você acompanhe o fundo de perto e tome decisões mais embasadas.
Analise o perfil de risco e os objetivos financeiros
É essencial que o FII esteja alinhado ao seu perfil de risco e aos seus objetivos financeiros. Fundos mais conservadores, com imóveis em regiões consolidadas, podem ser adequados para quem busca mais estabilidade.
Já fundos mais arrojados, que investem em imóveis de nicho ou em desenvolvimento, podem oferecer maiores retornos, mas com riscos mais elevados.
Lembre-se de que escolher o FII certo para sua carteira não é uma tarefa rápida. Exige análise, paciência e, acima de tudo, bom entendimento das suas metas e tolerância a riscos.
Cada investidor tem um perfil único, e é fundamental que você faça escolhas informadas para garantir a saúde da sua carteira no longo prazo.